Mais de 25 anos após a indicação de Central do Brasil ao Oscar de melhor filme internacional em 1999, Ainda Estou Aqui conseguiu romper o jejum brasileiro na categoria nesta quinta-feira, 23 de janeiro, ao ser anunciado como um dos cinco longas que disputarão pelo troféu na noite de 2 de março. Para além disso, o filme surpreendeu ao conquistar algo inédito para qualquer produção nacional: foi indicado à categoria principal, melhor filme. Para atingir outra façanha e se tornar o primeiro trabalho brasileiro a vencer a disputa global, o filme de Walter Salles terá que desbancar o francês Emilia Pérez, o dinamarquês A Menina com a Agulha, o alemão A Semente do Fruto Sagrado e o letão Flow. Em melhor filme, ele bate de frente com Emilia Pérez, Conclave, O Brutalista, Anora, Um Completo Desconhecido, Wicked, Duna: Parte Dois, A Substância e Nickel Boys.
Antes dos dois filmes dirigidos por Salles, mais três filmes brasileiros concorreram ao prêmio. São eles O Pagador de Promessas (1963, de Anselmo Duarte), O Quatrilho (1996, de Fábio Barreto) e O Que É Isso, Companheiro (1998, de Bruno Barreto). Nenhuma produção nacional é reconhecida pela premiação desde o fim da retomada do cinema brasileiro, período entre 1995 e 2002 no qual a Lei de Incentivo à Cultura favoreceu uma nova era de fomento aos cineastas do país. Desde então, a melhor chance dos brasileiros veio em 2004, quando Cidade de Deus foi indicado a quatro categorias do Oscar. O drama de Fernando Meirelles, porém, já havia sido enviado como representante do Brasil para a cerimônia de 2003, então foi desclassificado da categoria internacional.
Além das duas indicações, o filme disputa também na categoria de melhor atriz com Fernanda Torres. Ela é a primeira brasileira a concorrer ao prêmio desde a mãe, Fernanda Montenegro.
Quem recebe o prêmio de melhor filme internacional?
Diferente das demais categorias do Oscar, o prêmio internacional não é destinado a qualquer membro da equipe do filme premiado, mas sim para o país como um todo. Até hoje, a nação mais laureada é a Itália, com 14 estatuetas, seguida pela França (12) e Japão (5).
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A indicação inédita que ‘Ainda Estou Aqui’ trouxe…
O documentário ‘Ainda Estou Aqui’ dirigido por Gabriele Galimberti e produzido pela Netflix, trouxe à tona uma indicação inédita e poderosa: a importância de resgatar e preservar as histórias de vida dos idosos.
Ao longo do filme, somos apresentados a diversos idosos de diferentes partes do mundo, cada um com suas experiências, memórias e lições de vida únicas. Através de entrevistas, fotos e vídeos, podemos mergulhar na riqueza e diversidade dessas narrativas, revelando a sabedoria e a profundidade que só a idade e a vivência podem proporcionar.
A indicação inédita que ‘Ainda Estou Aqui’ nos traz é a valorização e o respeito pelos idosos, enxergando neles não apenas pessoas que envelheceram, mas seres humanos com muito a ensinar e compartilhar. É um lembrete de que cada indivíduo tem uma história digna de ser contada e ouvida, independentemente da idade.
Portanto, ao assistir a este documentário emocionante, somos instigados a refletir sobre nossa relação com os idosos em nossa sociedade e a reconhecer a importância de preservar suas histórias e experiências para as gerações futuras. ‘Ainda Estou Aqui’ nos mostra que, mesmo com o passar dos anos, essas pessoas continuam vivas, presentes e cheias de sabedoria para compartilhar.
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