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  • Quem foi o Mckinley, nome citado por Trump na posse?


    Durante o seu discurso de posse nesta segunda-feira, 20, o presidente Donald Trump citou o nome de William McKinley, dizendo que restauraria o nome da montanha mais alta da América do Norte, no Alasca, para Monte McKinley. Desde 2015, após uma decisão do governo do ex-presidente Barack Obama para atender aos pedidos dos povos nativos, ela se chama Denali, tal qual era sua fundação. A retomada citada por Trump se dá porque, em 1896, o monte havia sido batizado com o nome do ex-presidente, como uma forma de homenagem. McKinley ficou conhecido pelas políticas protecionistas, pela expansão do imperialismo americano no Pacífico e no Caribe e por se tornar o primeiro presidente a ser morto no cargo desde Abraham Lincoln, em 1865.

    Trump, que tomou posse hoje do cargo, disse que o nome de McKinley, que foi o 25º presidente dos Estados Unidos, voltaria para onde deveria estar e pertence. “O senhor McKinley enriqueceu o nosso país através de tarifas e talento. Ele era um empresário nato, e deu ao Teddy [Theodore] Roosevelt o dinheiro para muitas das grandes coisas que ele fez, incluindo o Canal do Panamá, que foi dado de forma tola ao país do Panamá”, disse.

    William McKinley ficou conhecido pelas políticas protecionistas que adotou no país e morreu após um atentado a tiros durante o seu segundo mandato Foto: McKinley Memorial Library/Reprodução

    O ex-presidente McKinley foi um dos maiores defensores do protecionismo, tendo sido o autor de uma lei de 1890 que elevou as taxas alfandegárias dos EUA, com o objetivo de proteger indústrias locais, batizada com o seu nome, Tarifa McKinley.

    Para José Niemeyer, professor das relações internacionais Ibmec-Rio, a menção ao nome de McKinley por Trump é apenas um simbolismo para reafirmar o posicionamento protecionista de Trump. “É como se ele [Trump] quisesse dizer que o capitalismo norte-americano protecionista, com viés nacionalista e para proteger os trabalhadores e empresários, está agora sendo revigorado na nova administração dele”, afirma Niemeyer.

    Para o especialista, a menção ao nome de McKinley, uma figura muito menos citada na história dos ex-presidentes americanos, também reforça as ações de Trump de se cercar de gente menos burocrata e mais empreendedora. “Ele ]Trump] quer se vender como administrador, um homem de negócios na presidência”, avalia Niemeyer.

    Segundo lembra Alcides Peron, coordenador do curso de relações internacionais Fecap, na época de McKinley a indústria americana ela foi “hiper protegida”. “Então a gente pode observar que os Estados Unidos ao qual ele [Trump] faz referência são os Estados Unidos pré era liberal, de uma hegemonia pautada por valores liberais e centradas no comércio internacional”, diz Peron.

    O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, chega no Capitólio para sua posse Foto: Melina Mara/MELINA MARA

    O docente da Fecap cita que as citações de Trump aos nomes protecionistas busca dar “substância” ao seu discurso e estabelecer uma relação direta. “O Trump, ao falar dele [McKinley] faz isso para conferir substância a um discurso de que a única saída possível para os Estados Unidos nesse contexto de crise da ordem liberal é proteger a sua indústria de concorrências que ele considera desleais, como por exemplo com a China e mesmo a Europa”, afirma Peron.

    Saiba mais sobre quem foi Mckinley

    Segundo descrição do memorial do ex-presidente, William McKinley nasceu em Niles, Ohio, em 1843 e seus pais tinham ascendência irlandesa e escocesa.

    Ainda adolescente, começou a trabalhar nos correios. Aos 18 anos, se alistou na Infantaria Voluntária de Ohio para lutar na Guerra Civil. Segundo sua biografia, ele levou comida às tropas enquanto o regimento estava sob fogo inimigo intenso. Devido a isso, que foi considerado um ato de bravura, ele foi alçado ao posto de segundo-tenente, e ao término da guerra, a major.

    De volta à cidade de Polônia, Ohio, ele estudou direito. Apesar de não ter se formado, foi admitido na ordem dos advogados de Warren, Ohio, em 1867. Depois de trabalhar com um juiz em Canton, também em Ohio, ele abriu o seu próprio escritório de advocacia. Foi nessa época que entrou para o Partido Republicano e foi eleito promotor público pelo condado de Stark, em 1869.

    Ele se casou com uma filha de um banqueiro e, depois de tragédias familiares, com morte de seus dois filhos e a mãe, foi eleito para a Câmara dos Representantes dos EUA em 1876. Ele adotou como símbolo um cravo escarlate, flor que, em 1904, se tornou a oficial em Ohio.

    Ele cumpriu sete mandatos no Congresso, de 1877 a 1891. Durante todo esse período, focou em questões tarifárias, defendendo o protecionismo. Apesar de enfrentar derrotas e desafios, incluindo a perda temporária de seu assento em 1882 e a derrota em 1891 devido à impopular Tarifa McKinley, criada em 1890 e que elevou as taxas alfandegárias dos EUA, visando proteger indústrias locais, ele permaneceu na política.

    Logo depois da derrocada, ele se elegeu governador de Ohio, e, de 1891 a 1895, ele promoveu leis em favor dos trabalhadores ferroviários, combateu o trabalho infantil e estabeleceu um conselho estadual de arbitragem. Um dos seus apoiadores era um industrial milionário chamado Mark Hanna, que o ajudou em sua quase nomeação presidencial em 1892 e em sua reeleição para o cargo de governador, em 1893.

    Três anos depois, em 1896, ele novamente foi apoiado como o nome dos Republicanos para disputar a presidência. Sua campanha focou na tarifa protecionista e no padrão ouro. O padrão estabelecia o ouro como a única base para a emissão e resgate de papel-moeda, significando que a moeda dos Estados Unidos seria lastreada exclusivamente por ouro. Com essa plataforma, McKinley venceu com mais de 7 milhões de votos.

    Sua presidência também foi marcada por questões externas, como a intervenção em Cuba, levando à Guerra Hispano-Americana, após a explosão do USS Maine. A guerra resultou na aquisição de Porto Rico, Guam e Filipinas, elevando os EUA a potência mundial. McKinley promoveu a Política da Porta Aberta na China e enviou tropas para reprimir a Rebelião dos Boxers.

    Após a morte do vice-presidente Hobart, McKinley escolheu Theodore Roosevelt (conhecido também como Teddy) como vice na eleição de 1900, vencendo novamente e sendo reeleito. Durante seu mandato, McKinley mudou sua visão sobre tarifas e monopólios, favorecendo o comércio livre e opondo-se ao crescimento descontrolado de grandes empresas. Apesar de preocupações com violações de direitos civis, McKinley hesitou em adotar medidas de controle rigorosas. Sua presidência foi um período de prosperidade interna e prestígio no exterior, marcado por mudanças significativas na política e na postura internacional dos EUA.

    Atentado e morte

    Em 6 de setembro 1901, um dia após discursar Exposição Pan-Americana que celebrava 100 anos de progresso nas Américas, McKinley foi atingido por dois tiros enquanto cumprimentava o público. Uma das balas perfurou o estômago do presidente, atravessou o cólon e o rim, e alojou-se nos músculos das costas.

    Ele foi socorrido e foi operado, porém, no dia 14 de setembro daquele ano ele morreu devido a uma infeção. McKinley foi o terceiro presidente dos EUA assassinado. Em seu lugar assumiu o seu vice, Roosevelt.



    Quem foi o Mckinley, nome citado por Trump na posse?

    Durante a sua posse como presidente dos Estados Unidos, Donald Trump fez uma menção a um tal “Mckinley”, deixando muitas pessoas curiosas sobre quem seria essa pessoa. Na verdade, o nome mencionado por Trump se refere a William McKinley, o 25º presidente dos Estados Unidos.

    William McKinley foi presidente dos Estados Unidos de 1897 a 1901, quando foi assassinado. Ele foi um presidente republicano conhecido por sua política externa expansionista, que resultou na anexação do Havaí, Porto Rico e Filipinas. McKinley também foi responsável pela aprovação da Lei Dingley, que aumentou as tarifas de importação.

    Portanto, quando Trump mencionou o nome “Mckinley” em sua posse, ele estava se referindo a um dos presidentes dos Estados Unidos do final do século XIX e início do século XX.

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  • Saiba quem foi William McKinley, presidente americano citado por Trump


    O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, disse no domingo (19) que renomeará a montanha mais alta da América do Norte em homenagem a William McKinley, 25º presidente dos EUA que foi assassinado em 1901, atualmente ela é chamada de Denali pelos nativos.

    O ex-presidente democrata Barack Obama renomeou oficialmente a montanha como Denali em 2015, ficando do lado do estado do Alasca e encerrando uma batalha de décadas pela nomenclatura. O pico era oficialmente chamado de Monte McKinley desde 1917.

    “Eles tiraram o nome dele do Monte McKinley”, exclamou Trump em um discurso para apoiadores em Phoenix. “Ele foi um grande presidente”, reforçou o republicano, acrescentando que sua administração “trará de volta o nome do Monte McKinley porque acho que ele merece”.

    McKinley foi o 25º presidente dos EUA, antes disso serviu dois mandatos como governador de Ohio antes de chegar à Presidência em 1897, seu mandato levou o país à vitória na Guerra Hispano-Americana e aumentou tarifas protecionistas para promover a indústria dos EUA.

    Seu segundo mandato, chegou a um fim trágico em setembro de 1901.

    Ele estava em uma fila para a Exposição Pan-Americana de Buffalo quando foi atingido por dois tiros em um ataque, morrendo oito dias depois.

    A montanha, tem uma altura de mais de 6.100 metros, foi chamada de Monte McKinley em 1896 depois que um garimpeiro que explorava a região ouviu que o político havia vencido a nomeação republicana para presidente.

    O Departamento do Interior dos EUA, na ordem de 2015 assinada por Obama mudando o nome para Denali, observou que McKinley nunca havia visitado a montanha e não tinha nenhuma “conexão histórica significativa com o monte ou com o Alasca”.

    Denali, o nome local de Athabascan, que significa “o Alto”, foi oficialmente designado como o nome do pico em 1975 pelo estado do Alasca, que então pressionou o governo federal a também adotar a nomenclatura.

    Quem foi William McKinley

    Segundo a Casa Branca, McKinley nasceu em Niles, Ohio, em 1843, William McKinley frequentou brevemente o Allegheny College e estava lecionando em uma escola rural quando a Guerra Civil começou.

    Alistando-se como soldado no Exército da União, ele foi convocado no final da guerra como um brevet major de voluntários. Depois estudou direito, abriu um escritório em Canton, Ohio, e se casou com Ida Saxton, filha de um banqueiro local.

    Aos 34 anos, McKinley ganhou uma cadeira no Congresso.

    William McKinley 25º Presidente dos EUA citado em discurso da posse de Trump. • Getty Images

    Sua personalidade, caráter e inteligência permitiram que ele ascendesse rapidamente, sendo nomeado para o Comitê de Meios e Recursos.

    Robert M. La Follette, Sr., que serviu com ele, lembrou que o ex-presidente geralmente “representava a visão mais nova” e “nas grandes novas questões, estava geralmente do lado do público e contra os interesses privados”.

    Durante seus 14 anos na Câmara,  se tornou o principal especialista republicano em tarifas, dando seu nome à medida promulgada em 1890. No ano seguinte, foi eleito governador de Ohio, cumprindo dois mandatos.

    Quando McKinley se tornou presidente, a depressão de 1893 já tinha quase terminado e com ela a agitação sobre a prata.

    Adiando a ação sobre a questão do dinheiro, ele convocou o Congresso para uma sessão especial para promulgar a tarifa mais alta da história.

    Na atmosfera da Administração McKinley, as combinações industriais se desenvolveram em um ritmo sem precedentes.

    Os jornais caricaturaram o então presidente como um garotinho liderado por “Nursie” Hanna, a representante dos trusts.

    No entanto, McKinley não foi dominado e condenou os trusts como “conspirações perigosas contra o bem público”.

    *Com informações da Casa Branca



    William McKinley foi o 25º presidente dos Estados Unidos, servindo de 1897 até seu assassinato em 1901. Ele foi um republicano que liderou o país durante um período de crescimento econômico e expansão territorial, incluindo a anexação do Havaí, Porto Rico e Filipinas.

    McKinley é frequentemente lembrado por sua política externa intervencionista, que o levou a envolver os Estados Unidos na Guerra Hispano-Americana de 1898, resultando na aquisição de territórios ultramarinos. Ele também foi responsável por aumentar as tarifas de importação e apoiar medidas que beneficiavam as grandes empresas e a indústria.

    No entanto, McKinley também é lembrado por seu assassinato em setembro de 1901, quando foi baleado por um anarquista durante uma visita à Exposição Pan-Americana em Buffalo, Nova York. Ele faleceu dias depois e foi sucedido pelo vice-presidente Theodore Roosevelt.

    Recentemente, o presidente Donald Trump fez referência a William McKinley durante um discurso, o que levantou questionamentos sobre a relevância e importância desse presidente na história dos Estados Unidos. McKinley foi um líder que deixou um legado significativo, tanto em termos de política doméstica quanto de política externa, e sua presidência é estudada e debatida até os dias de hoje.

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